Identificar a baixa confiança corporal pode ser complicado e tratá-la é mais difícil ainda. Por isso, Dove tem como missão ajudar todos a darem seu apoio para que jovens possam ter maior confiança corporal.
O Relatório Global Beleza e Confiança de Dove, realizado a pedido de Dove em 2016, revelou que, mundialmente, quando meninas não se sentem satisfeitas com sua aparência:
- 8 em cada 10 abdicam de participar de atividades rotineiras importantes, como interagir com amigos ou entes queridos
- 7 em cada 10 param de comer ou colocam sua saúde em risco de outras maneiras
- 7 em cada 10 não são assertivas em suas opiniões nem mantiveram-se firmes em suas decisões
Mas nada disso é de se surpreender, quando consideramos que 70% das meninas afirmam que a mídia e campanhas publicitárias estabelecem padrões inatingíveis de beleza.
Quando meninas deixam de fazer coisas por causa de sua aparência, elas saem perdendo, assim como a sociedade como um todo. Estudos conduzidos na Finlândia, China e nos Estados Unidos demonstram que meninas que se consideram acima do peso, independentemente do seu peso verdadeiro, têm pior desempenho escolar. As consequências negativas da baixa confiança continuam ao longo da vida, com 17% das mulheres afirmando que não iriam a uma entrevista de emprego e 8% faltando ao trabalho quando se sentem insatisfeitas com sua aparência.
Dove acredita que a beleza deve ser fonte de confiança e não de preocupação. Queremos um mundo livre das preocupações causadas por causa da aparência, para que jovens possam se tornar membros confiantes e ativos na sociedade.
Identificando a baixa confiança corporal
Quais são os sinais que alertam para uma baixa confiança corporal e imagem corporal negativa? Uma jovem pode demonstrar preocupação excessiva com seu peso ou formato do corpo. Ela pode reclamar sobre características como a cor da sua pele ou estar descontente com sua aparência em geral. Talvez você a tenha ouvido falar sobre bullying na escola ou talvez você tenha percebido como ela está obcecada por imagens de celebridades com corpos retocados por Photoshop. Em outras palavras: padrões de beleza que são inatingíveis.
Você pode considerar tudo isso como parte do amadurecimento normal de um jovem. De fato, a maior parte de tudo isso é normal. Porém, quando um jovem não se sente bem consigo mesmo, ele não estão desenvolvendo todo seu potencial.

O combate à baixa autoestima começa aqui
Tem muita coisa que você pode fazer para aumentar a autoestima e confiança corporal dos jovens.
Nós temos o compromisso de ajudar meninas do mundo todo a desenvolverem seu potencial. Por isso, formamos parcerias com pesquisadores renomados e especialistas das áreas de psicologia, saúde e imagem corporal para oferecer dicas, recursos e atividades para ajudar na construção de confiança em jovens. Estes ajudarão você a explorar o tema de imagem corporal e autoestima, bem como suas soluções, com os jovens que fazem parte da sua vida.
Se você é educador, dê uma olhada em nossos materiais da oficina do Projeto Dove Autoestima. Se você for líder de grupos de jovens, encontre aqui recursos específicos para você. Para os pais, desenvolvemos artigos e atividades para ajudá-los a compreender as principais preocupações referentes a esse tema e combater a baixa confiança corporal. Por fim, se você for tia, avó ou simplesmente alguém que se preocupa com um jovem, pode experimentar usar o guia de atividades "Eu, cuidadoso", que traz uma abordagem consciente para combater a baixa autoestima.
Você também encontra respostas para suas perguntas sobre confiança corporal e baixa autoestima na nossa página de Perguntas Mais Frequentes.
Fontes:
Relatório Global sobre Beleza e Confiança de Dove. Realizado a pedido de Dove em 2016.
(The Dove Global Beauty and Confidence Report. Commissioned by Dove, 2016 )
Imagem corporal incorreta em crianças e sua relação com peso corporal, Acta Psychiatrica Scandinavica, 2007
(Incorrect Body-image in Children and its Relationship to Body Weight, Acta Psychiatrica Scandinavica, 2007)
Imagens da mídia, insatisfação corporal e distúrbios alimentares em mulheres adolescentes, The American Journal of Maternal/Child Nursing, 2003
(Media Images, Body Dissatisfaction, and Disordered Eating in Adolescent Women, The American Journal of Maternal/Child Nursing, 2003)
Sobre regras e corpos: Conclusões de pesquisas de campo sobre cirurgias plásticas conduzidas no Rio de Janeiro, Reproductive Health Matters, 2010
(On Norms and Bodies: Findings from Field Research on Cosmetic Surgery in Rio de Janeiro, Reproductive Health Matters, 2010)
Além dos estereótipos: Reconstruindo as fundações de Crenças sobre a Beleza, Primeiro Estudo Global de Dove, 2006
(Beyond Stereotypes: Rebuilding the Foundations of Beauty Beliefs, First Dove Global Study, 2006)
Custo Intangível, Universidade do Oeste da Inglaterra, 2014
(Costing the Invisible, University of the West of England, 2014)