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Acessibilidade no atendimento: uma trajetória de direitos

A acessibilidade é necessária em diferentes níveis em nosso cotidiano: de rampas de acesso a banheiros adaptados e, mais recentemente, também no atendimento virtual acessível. E você, já parou pra pensar como as pessoas que tem LIBRAS como primeira língua são atendidas?

A Língua Brasileira de Sinais não é uma forma de comunicação alternativa, é a língua oficial de milhões de brasileiros que aprendem o português como um segundo idioma – amplamente utilizada pela comunidade surda do país. LIBRAS é uma língua exclusiva do Brasil, já que cada país tem sua própria de língua de sinais – com regras gramaticais e alfabeto próprios – como a Língua Gestual Portuguesa (LGP), entre outras. A nossa, inclusive, tem uma forte influência francesa, como explicaremos a seguir.

SURDEZ EM NÚMEROS

Uma luta por autonomia desde o século XIX

Reconhecer LIBRAS como uma língua oficial é importante para a construção de políticas públicas que ampliem e conscientizem a sociedade sobre acessibilidade. A LIBRAS foi instituída oficialmente no Brasil em 2002, com a Lei nº 10.436, e foi regulamentada em decreto três anos depois. Esse foi um passo importante, pois instituiu a LIBRAS como uma disciplina curricular obrigatório na formação de professores, além de garantir o direito à educação e saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e a estabelecer regras para a formação de tradutores e intérpretes de LIBRAS.

Breve história da LIBRAS

Esse movimento começou logo cedo na história de nosso país, com o primeiro colégio para surdos criado no século XIX pelo professor francês Ernest Huet, com apoio do Imperador Dom Pedro II que, anos depois, resultou no atual Instituto Nacional de Educação de Surdos – o INES.

Além de ajudar a difundir e a criar a língua brasileiras de sinais, a escola também oferecia instrução literária, aulas de história, aritmética, geografia e cursos profissionalizante em diversas áreas, como alfaiataria, oficinas de sapataria, marcenaria e artes plásticas. Por último, os alunos formados nessa instituição eram contratados para ajudar na fundação de outros estabelecimentos de educação similares. Isso ajudava na inserção das pessoas surdas no mercado de trabalho, uma necessidade ainda muito presente nos dias de hoje.

Um estudo realizado pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda de 2019 aponta baixo grau de escolaridade na comunidade surda: 46% frequentaram até o fundamental, enquanto apenas 7% têm ensino superior completo. Essa disparidade dificulta o acesso das pessoas surdas ao mercado de trabalho, já que a nossa sociedade ainda tem muito o que ampliar em acessibilidade na educação. Por isso, inciativas como as de atendimento acessível são uma porta de entrada fundamental para o mercado de trabalho, gerando novas oportunidades.

Inserção dos brasileiros surdos e com deficiência auditiva no mercado de trabalho

Acessibilidade em Dove: como estamos ajudando

Dove é uma marca que sempre acreditou na diversidade e na pluralidade, por isso tem o compromisso de anos de retratar belezas reais, de pessoais reais em suas campanhas, sem nenhum tipo de distorção digital. Alinhado a isso, a marca entende que acreditar na diversidade também é acreditar na acessibilidade. É preciso que todos os recursos sejam igualmente acessíveis para todos, a fim de se expressarem livremente.

Seguindo essa missão, a marca promoveu a inclusão de língua de sinais em toda a sua plataforma, garantindo que mais internautas possam ter uma melhor e mais acessível experiência de conteúdo em seu site. Em todas as nossas páginas, você pode encontrar o ícone de Atendimento em LIBRAS, que, ao ser acionado, o levará para uma chamada de vídeo com um atendente surdo fluente em LIBRAS.

Acesse o atendimento em LIBRAS: Clique aqui