A Paralisia de Bell abalou completamente minha confiança e autoestima. As pessoas me olham nas ruas porque pensam que meu rosto é diferente e eles vêem meus olhos piscando. As pessoas podem ser muito más. Uma das coisas mais difíceis que percebi é que vejo as pessoas sorrindo e, como meu sorriso é muito torto, eu treino para não sorrir. Mas não sorrir também não ajuda minha autoestima, porque quando sorrimos, muitas coisas acontecem no nosso corpo e isso contribui para que fiquemos felizes.
Wendy Helm, 52
Meu rosto desequilibrado é o que representa minha beleza agora, porque eu não posso me esconder disso. Eu poderia ter passado os últimos 10 anos tentando conseguir dinheiro para corrigir meu rosto, mas agora estou mais inclinada a sentir a minha beleza. Eu aprendi que é mais uma experiência interior do que uma experiência exterior.
Eu aprendi a me aceitar; eu sou a soma de tudo o que sou, nada mais e é isso que me faz bonita.
A beleza é um projeto para a vida toda de autoaceitação, uma jornada - nós sempre queremos aquilo que não podemos ter, mas na verdade nós podemos ser qualquer coisa. Eu aprendi a me aceitar; eu sou a soma de tudo o que sou, nada mais e é isso que me faz bonita. Eu acredito que consigo transmitir minha energia e presença - isso é um sentimento.
Eu olho para as pessoas e sempre encontro características incríveis em cada uma delas. Sou o tipo de pessoa que aborda um estranho no metrô e diz "você está ótimo" ou "que rosto lindo você tem" e elogiar pessoas as deixam chocadas. Elas ficam surpresas quando você diz que estão bonitas.